quarta-feira, 15 de novembro de 2017

DEODORO DA FONSECA



Manuel Deodoro da Fonseca nasceu em Alagoas da Lagoa do Sul, hoje Marechal Deodoro, Alagoas em 5 de agosto de 1827 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 23 de agosto de 1892. Ele foi o militar que proclamou a República e se tornou o primeiro presidente do Brasil.

Herói da Guerra do Paraguai, condecorado como Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro, foi presidente do Rio Grande do Sul  e comandante militar do Mato Grosso. Criou e presidiu o Clube Militar no Rio de Janeiro.


Deodoro era amigo pessoal de D. Pedro II e não desejava derrubar o Império, apenas depor o gabinete do Visconde de Ouro Preto, que desagradava os militares, mas uma série de manobras do abolicionistas, inclusive com a divulgação de notícias falsas, fizeram-no mudar de ideia.

O Brasil vivia um época de instabilidades. Com a Abolição da Escravatura (13/05/1888) o Império perdeu o apoio dos escravocratas mas ganhou da população mais pobre, principalmente dos ex-escravos. Também a Igreja Católica estava descontente e igualmente os próprio militares.

Por tudo isso, no dia 15 de novembro de 1989, doente e precisando de ajuda para montar no cavalo, Deodoro da Fonseca reuniu algumas tropas e no Campo de Santana proclamou a República do Brasil e se tornou seu primeiro presidente. 

Embora com boas intenções, o primeiro presidente do Brasil não tinha habilidades para governar e sua formação militar davam a ele um certo ar autoritário, incapaz de negociar. Ainda assim ele fez alguns atos importantes:

Revogou a Constituição Imperiral de 1824.
Acumulou as atribuições dos Poderes Executivo e Legislativo.
Reformou o Código Penal
Tirou a Igreja Católica o poder e registro civil
Renovou os cargos político
Rui Babosa, ministro da Fazenda, instituiu o Plano Encilhamento

Diante do grande descontentamento com seu governo, os próprio militares o depuseram em 23 de novembro de 1891, assumindo o poder seu vice, Floriano Peixoto. Faleceu Deodoro no Rio de Janeiro em  23 de agosto de 1892, menos de um ano após ser deposto, tão amargurado com o Exército que pediu para ser enterrado em trajes civis.

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